Mulheres no agronegócio: como a evolução no mercado é acompanhada pelo aumento da atuação feminina no agro

Mulheres no agronegócio: como a evolução no mercado é acompanhada pelo aumento da atuação feminina no agro

Uma evolução positiva na sociedade e no mercado de trabalho está sendo o aumento da atuação das mulheres no agronegócio. Esse aumento se deve pelo surgimento de oportunidades no ramo, devido ao crescimento de agroindústrias e outras atividades relacionadas ao universo agro.

Além disso, as empresas buscam cada vez mais por qualidade na mão de obra e que está sendo preenchida pelas mulheres.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o número de mulheres atuando no agronegócio entre 2004 e 2015 cresceu em 8,3%.

E o maior impulso para que isso acontecesse foi por conta da atuação de mulheres com mais de 30 anos, casadas e com maior nível de qualificação. A pesquisa também aponta que a participação feminina aumentou com maior intensidade no agronegócio do que nos demais setores brasileiros.

Essa influência positiva no ramo, abre diversas possibilidades para o agronegócio e na atuação das mulheres em um ambiente que antes era dominado pelos homens.

Com isso, o mercado vai mudar e abrir cada vez mais oportunidades para as mulheres, os cursos superiores e técnicos serão mais procurados pelas jovens brasileiras.

Por esse motivo é bom ficar de olho nas mudanças que isso vai trazer para o mercado do agronegócio, tanto na agricultura quanto na pecuária.

O curso de agronomia

Sendo um dos cursos que atuam na área, o agrônomo tem como objetivo melhorar a qualidade e a produtividade de rebanhos, plantações e produtos agroindustriais.

Esse profissional além de lidar com zoologia, botânica, biologia e química, deve ter facilidade com números e cálculos para interpretar estatísticas e dados.

Como o agronegócio é um mercado em desenvolvimento é preciso que os profissionais estejam sempre se atualizando sobre novas tecnologias, inovações e métodos.

O curso superior de agronomia dura em média cinco anos, com os primeiros semestres voltados para as disciplinas básicas, como por exemplo matemática, química, biologia e estatística. Depois da graduação, você também pode fazer cursos de especialização em diversos ramos, como por exemplo engenharia rural, florestal, ciências do solo e agricultura.

A agronomia também possui curso de tecnólogo para quem quer entrar nesse mercado, mas não tem como cursar o bacharelado. Embora o tecnólogo não possa assinar como engenheiro agrônomo, esse profissional pode ocupar cargos que exigem nível superior, tanto em órgão públicos, como privados.

O trabalho como agrônoma

O agrônomo planeja, coordena e executa todas as atividades relacionadas ao agronegócio.

Nas plantações é responsável pelo preparo e cultivo do solo, colheita, armazenamento e distribuição dos alimentos produzidos. Com o avanço da agricultura de precisão, o agrônomo deve ficar cada vez mais internado às tecnologias no campo. Dentre essas tecnologias e técnicas podemos destacar o plantio direto, a calagem, os drones na agricultura e o manejo integrado das pragas.

Já na pecuária, a pecuária de precisão não ficou pra trás. O profissional atua na alimentação do rebanho, produção, melhoramento genético,saúde e abate.

Na indústria tem o papel de gerenciar os processos produtivos, armazenamento e comercialização dos produtos de origem animal ou vegetal.

Como mencionamos ao longo deste artigo, as possibilidades de atuação desse profissional são grandes no Brasil, por sermos um dos maiores produtores agropecuários no mundo.

Um campo que está em ascensão é o de biocombustíveis que vem apresentando um crescimento na economia nacional. Por isso é bom ficar atento para ser um profissional que colabore na produção de matérias-primas no plantio e na lavoura de insumos que são utilizados nos biocombustíveis.

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