A melhor forma de conhecer um terreno é através da boa observação. E, quanto mais detalhada e específica for essa observação, melhor. Assim, através do mapeamento com drones que utilizam GSD, esse objetivo é alcançado.

Este artigo é para você que tem a intenção de aprender um pouco mais sobre essa tecnologia e quer implementá-la para ajudar no seu agronegócio. Portanto, confira!

O que é a GSD?

GSD (Ground Sample Distance) é um termo que se refere ao mapeamento do terreno. Essa técnica, por sua vez, utiliza pixels que podem ser representados em centímetros (cm).

O GSD faz parte do planejamento de voo para o mapeamento aéreo de um terreno. Ou seja, ele é utilizado como referência para analisar determinado(s) ponto(s) numa imagem.

O mapeamento com GSD ocorre através da relação entre a altura de voo do drone e a distância focal (o tamanho da lente).

Veja a seguinte imagem:

Fonte: Mappa

Na foto acima, cada pixel representa 15 cm no mundo real.

Desta forma, é possível regular o tamanho do GSD, pois ele está ligado diretamente aos pixels numa imagem. Quanto menor o GSD, menor o tamanho dos pixels e, consequentemente, melhor será a qualidade total da foto.

Por que o GSD dos drones é importante para a agricultura de precisão?

A tecnologia chegou na agricultura para ser aliada do produtor, e os drones foram uma das tecnologias que mais ajudaram a tornar a agricultura de precisão um fator decisivo nos lucros da fazenda. Isso acontece pois eles são extremamente acessíveis e dão um retorno muito positivo para o produtor.

Eles são capazes de detectar falhas na plantação e, até mesmo, contar as plantas numa determinada área. Por isso, são utilizados para monitorar qualquer área agrícola. E isso está totalmente ligado com a área mapeada com o GSD.

Um GSD bem otimizado pode trazer informações preciosas para o produtor, de acordo com seu objetivo.

Observe a seguinte imagem, que tem como princípio a otimização do GSD conforme o objetivo do produtor:

GSD de Drones

Fonte: Horus Aeronaves

Utilização de drones na agricultura

Os drones, ou Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), facilitam o levantamento de dados para o planejamento estratégico do produtor na lavoura.

O mapeamento realizado através de drones é totalmente automatizado, entretanto, existe um processo para esse levantamento de dados. Portanto, para fins didáticos, reunimos os passos do mapeamento feito pelos drones.

Planejamento de voo

Assim que for delimitada a área a ser mapeada, o operador do drone cria um plano de voo (que inclui a direção e o tempo que o drone percorrerá o caminho).

No software próprio de plano de voo, serão indicados os locais propícios de decolagem e de pouso, assim como a altura desejada do voo. A altura que o drone irá alcançar influenciará diretamente no GSD do mapa gerado.

Voo

É a ação do voo propriamente dita, neste momento o drone irá mapear a área previamente determinada no software, tirando fotos sequenciais da área.

Processamento das imagens

As imagens serão processadas e compiladas para gerar um mapa de alta resolução, totalmente georreferenciado e corrigido em suas distorções.

Análise

Com as imagens em mãos, é possível gerar diferentes análises agronômicas das áreas mapeadas. Essas imagens deverão fornecer todas as informações para o produtor, de acordo com os objetivos que o levaram a utilizar o mapeamento. Desta forma, o gestor poderá tomar as melhores decisões e alcançar os melhores resultados para a sua lavoura.

Com esse método de análise de imagens, o produtor pode verificar como está a ‘saúde’ de sua fazenda e aplicar qualquer ação necessária para, efetivamente, resolver os problemas que acometem a lavoura.
Gostou das informações neste artigo? Se você quiser se aprofundar no tema, dê uma olhada no nosso artigo sobre os benefícios de utilizar drones para a agricultura de precisão e aprimore já o seu agronegócio!