Agtechs europeias: 3 tecnologias inovadoras no agronegócio que ainda não chegaram no Brasil

Agtechs europeias: 3 tecnologias inovadoras no agronegócio que ainda não chegaram no Brasil

Tecnologia no Campo

Mesmo com o pioneirismo em diversas tecnologias relacionadas ao agronegócio, o Brasil não é o único país em que as Agtechs são cada vez mais comuns e ajudam cada vez mais produtores.

A Europa, por exemplo, tem diversos polos de tecnologia em que as startups com soluções para a agricultura e pecuária resolvem problemas que temos aqui no Brasil.

O Tecnologia no Campo separou 3 startups europeias que receberam investimento há pouco tempo e que ainda não têm suas tecnologias por aqui. Quem sabe em alguns anos vamos conseguir produzir mais em nossas lavouras e pastos com essas tecnologias?

Augmenta

A Augmenta fica sediada em Atenas, na Grécia. A empresa desenvolveu um sistema inteligente chamado Field Analyzer. Com esse equipamento, a agtech europeia ajuda o agricultura com a pulverização precisa em sua lavoura.

Um equipamento físico é colocado na pulverizador de arrasto que vai no campo. Esse processo automatiza a quantidade e o tempo da aplicação dos defensivos no campo.

Para a monitoração do progresso, o agricultor usa um tablet vendo a plataforma da Web do Augmenta.

Em Julho de 2018 a agtech europeia recebeu um investimento de U$600 mil de uma Venture Capital grega. O produto ainda está em fase de teste beta, o que significa que é possível utilizá-lo, mas ainda algumas melhorias tem que ser feitas.

O site da agtech fala que o uso do Field Analyzer pode melhorar em mais de 10% o rendimento das colheitas e a qualidade das culturas, além de reduzir o uso de fertilizantes.

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Ignitia

A Ignitia é uma agtech europeia sediada na Suécia. O foco da empresa é trabalhar com a previsão do tempo focada em agricultores das regiões tropicais.

A startup faz parcerias com agências de desenvolvimento, ONGs, empresas de insumos agrícolas e operadoras de redes móveis para fornecer previsões meteorológicas precisas e específicas do local para pequenos agricultores.

Hoje o foco da empresa é alcançar mais empresas para fornecer as previsões meteorológicas, já que esse assunto é um dos mais importantes para os agricultores.

Para expandir sua atuação, a empresa recebeu um aporte ficanceiro de U$ 1,1 milhão no final de 2018.

Pensando em alcançar produtores agrícolas mais necessitados, principalmente aqueles que trabalham na agricultura familiar, os países em que a agtech tem maior atuação são Gana, Mali e Nigéria.

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Mootral

Mootral é uma agtech sediada na Suíça. A empresa está tentando solucionar um problema inusitado: ajudar o setor pecuário a cortar as emissões de gases do efeito estufa.

A maneira de resolver esse problema é ainda mais inusitada: a startuo desenvolveu um suplemento alimentar natural que faz as vacas a liberarem menos flatulências.

Sendo mais preciso, o suplemento pode reduzir em até 30% a quantidade de metano e resíduos expelidos pelas vacas.

Muita gente não sabe, mas a emissão desses gases pode ser vista como um problema. Pode causar explosões e tem números muito impressionantes. O bilionário Bill Gates recentemente relatou numa entrevista que “Se o gado fosse um país, eles ficariam em terceiro lugar em emissões de gases do efeito estufa, depois da China e dos EUA’”.

O produto ainda não foi lançado comercialmente, mas já está em testes com pecuaristas europeus.

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Gostou das agtechs europeias? Acha que alguma poderia ajudar a sua propriedade aqui no Brasil? Conte para nós o que achou!

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